20.8.07

17 de Agosto de 2007


30 caras, 30 rosas vermelhas, mais de 30 beijos e abraços num dia vermelho de tanto carinho.
Não houve balanços, nem 'taus', nem epifanias ou contas à vida. Só a certeza do que é realmente importante e a presença de quem alicerça a minha vida.
Obrigada por tanto.

14.8.07

anica

Segunda mais velha de nove irmãos escapaste às loucuras do bisavô Francisco à conta de uma tia que de ti tomou conta à nascença, para que não apanhasses a pneumónica que na altura se espalhava por Serpa. Ditou a sorte que se chamasse Ana Isabel, e assim trazes contigo um nome pouco comum na tua geração. Aos restantes oito, que não tiveram madrinhas salvadoras de sua graça, coube-lhes a já mítica lista de: Maria Ana, Mariana, Lívia Helena, Helena Lívia, Alda Dulce, Virgínia Fernanda, João Rafael e José.
És a decana da família, guardas segredos de todos e a todos tens uma palavra amável para dar. Não foste embaixatriz de profissão, mas continuas a sê-lo na vida.
Hoje, que fazes 89 anos, deixaste-nos mais uma vez de boca aberta (num misto de espanto e gargalhadas), ao recitares à mesa, sem hesitações, os versos de La Belle France, aprendidos na 1ª lição de francês do 3º ano do liceu.
És linda avó!

2.8.07

absolutamente rendida às...


Conclusão moral da história:
Os meus pés não são de chumbo, os parafusos portaram-se à altura, o corpo libertou nuvens escuras, o riso soltou-se, os olhos consolaram-se na diferença zen alface de gente boa, a música entrou-me pela pele adentro e houve contágio generalizado de energia. Venham de lá o calor, o pó, os músculos doridos e os pés descalços. Sirva-se catxupa com chá de rooibos ou sumo de tamarindo em padrões étnicos de frescura interior... para o ano há, definitivamente, MAIS!!!