promessa
Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.
Eugénio de Andrade
Vermelho-negro num frasco de vidro com rolha de cortiça, guardado no armário ferrugento da casa de banho. Poção-mágica? Veneno sem i? Planeta? Frente e verso em linhas descosidas.
Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.
Eugénio de Andrade
Posted by joana at 12:02 da manhã
2 comentários:
pelo amor do senhor, tu tira-me isto daqui!!! é um nó que não desata, foi relido na minha parede anos, e o pássaro só voo quando o papel saiu dali...please
Princesa
Estou a morrer de saudades das nossas conversas sem sentido... das nossas risadas sonoras dos nossos choros por dentro.
E... com tudo isto tenho um cromo que me apareceu no skype a dizer que eras tu e eu sei que não...
Por falar nisso bloquei o utilizador...
Enviar um comentário