16.12.07

auto-retrato em tempo de Advento

Dublin_Out2007


Here is my song for the asking
Ask me and I will play
So sweetly,
I'll make you smile

This is my tune for the taking
Take it, don't turn away
I've been waiting all my life

Thinking it over, I've been sad
Thinking it over, I'd be more than glad
To change my ways for the asking

Ask me and I will ply
All the love that I hold inside

Song for the asking, Simon & Garfunkel

15.12.07

happy?

- Why shouldn't I be?

6.12.07

portugal no seu melhor via expresso online

Umas bofetadas nuns professores

Em Portugal dois ministros congratularam-se pelo facto de a violência nas escolas ter diminuído este ano. Em 2007, só foram agredidos 185 professores, quase nada portanto.
Ou seja, ser professor continua a ser uma profissão praticamente sem riscos. Claro que outros empregos são mais descansados, como escafandrista, polícia, guarda prisional, domador de leões, etc.
Mas os profs também não podem exigir tudo. Principalmente, tendo em conta os enormes salários que auferem.
Falando um pouco mais a sério, outra hipótese é aqueles que se vêem na contingência de ter que dar aulas pedirem contas aos mestres do "eduquês" que andaram anos a minar a autoridade dos professores e a propalar a bondade inata das crianças.
Mas isso é que já seria pedir muito!

Terça-feira, 4 de Dez de 2007, por Henrique Monteiro

3.12.07

surpresa!

Olha olha... afinal o coração ainda se descompassa!
E eu a acreditar que a máquina estava afinada de vez...

18.11.07

zero hour nine am

...Mars ain't the kind of place to raise your kids_In fact it's cold as hell_And there's no one there to raise them if you did_And all this science I don't understand_It's just my job five days a week_A rocket man, a rocket man...

15.11.07

relações

Tenho tratado este canto com desamor.
Não sei se é bom se mau sinal. Talvez seja sintoma.
De mim, dias bem cheios e o coração leve de quem está apaixonada pela vida.
Haja amanheceres suficientes para o tanto do futuro.

21.10.07

às vezes interrogo-me

mas continuo a preferir não pensar nisso...

14.10.07

limpezas

Tal como houve hoje cá em casa: custam mas fazem bem!
O mercuriocromo deu umas varridelas aos paliativos, limpou o pó ao armário e arranjou mais uns pensos rápidos para guardar na prateleira.
A porta continua aberta, mas ainda assim, não sendo necessário trazer receita médica, haja respeito e moderação no manuseamento deste frasco. O conteúdo não é perigoso... mas pode partir-se em caso de emergência.

13.10.07

8.10.07

pssiu!

Levas-me a dançar?

17.9.07

sinonímia (cap.1)

Fechar a porta é ir finalmente comprar o filme que por tua causa nunca tinha conseguido ver e não deitar uma lágrima que seja.

12.9.07

vício

Admitindo toda e qualquer liberdade interpretativa, confesso: este senhor é muito bom, mesmo muito bom...

2.9.07

remoeres

Novo mês, novo ano, friozinho na barriga, cá e lá, lá e cá.
A pergunta inquieta-me porque não lhe sei dar resposta: Lado A ou B da vida? Onde estou eu agora? Disseste-me que na era dos cd's a coisa se resumia a faixas, todos alinhadas, todas num lado único.
Eu continuo a gostar dos riscos que a agulha deixava no vinil...

20.8.07

17 de Agosto de 2007


30 caras, 30 rosas vermelhas, mais de 30 beijos e abraços num dia vermelho de tanto carinho.
Não houve balanços, nem 'taus', nem epifanias ou contas à vida. Só a certeza do que é realmente importante e a presença de quem alicerça a minha vida.
Obrigada por tanto.

14.8.07

anica

Segunda mais velha de nove irmãos escapaste às loucuras do bisavô Francisco à conta de uma tia que de ti tomou conta à nascença, para que não apanhasses a pneumónica que na altura se espalhava por Serpa. Ditou a sorte que se chamasse Ana Isabel, e assim trazes contigo um nome pouco comum na tua geração. Aos restantes oito, que não tiveram madrinhas salvadoras de sua graça, coube-lhes a já mítica lista de: Maria Ana, Mariana, Lívia Helena, Helena Lívia, Alda Dulce, Virgínia Fernanda, João Rafael e José.
És a decana da família, guardas segredos de todos e a todos tens uma palavra amável para dar. Não foste embaixatriz de profissão, mas continuas a sê-lo na vida.
Hoje, que fazes 89 anos, deixaste-nos mais uma vez de boca aberta (num misto de espanto e gargalhadas), ao recitares à mesa, sem hesitações, os versos de La Belle France, aprendidos na 1ª lição de francês do 3º ano do liceu.
És linda avó!

2.8.07

absolutamente rendida às...


Conclusão moral da história:
Os meus pés não são de chumbo, os parafusos portaram-se à altura, o corpo libertou nuvens escuras, o riso soltou-se, os olhos consolaram-se na diferença zen alface de gente boa, a música entrou-me pela pele adentro e houve contágio generalizado de energia. Venham de lá o calor, o pó, os músculos doridos e os pés descalços. Sirva-se catxupa com chá de rooibos ou sumo de tamarindo em padrões étnicos de frescura interior... para o ano há, definitivamente, MAIS!!!

29.7.07

partir

Continua a ter, para mim, um efeito de bálsamo.
Para perto, para longe, por muito ou pouco tempo, sozinha ou em boa companhia.
Arrancar-lhe a metáfora e partir a loiça toda se for caso disso, partir o pão que me faz comunidade, repartir ou partir só mais uma vez.
Amanhã partimos. Para ser como tu dizes: pés sujos, corpo cansado e a alma levezinha.

15.7.07

e já lá vão 3 anos de mercuriocromo!

Obrigada a quem continua a passar por cá.
Os devaneios continuarão.

12.7.07

quem sai aos seus...


No Domingo passado voltei a dizê-lo em voz alta: não concebo um mundo sem os meus pais - simplesmente não faz sentido!
Hoje, no teu dia, porque sei que tiveste mais saudades dos teus do que nos outros dias, vim ao baú desencantar-te no mais fashion dos modelitos, comprado pela certa depois de uma sessão de retail therapy com a avó Liva, que aposto que não ficou nada atrás da nossa tarde de hoje!

Parabéns Mãe!

5.7.07

a memória é uma coisa lixada

Entre as glosas do Vítor Espadinha e o exercício desumano que deve ser escrever uma autobiografia venha o diabo e escolha.

5.6.07

a sunny day for being stubborn

'As tough as wanting something can be, the people who suffer the most are those who don't know what they want'.

Meredith Grey wisdom (season 3, episode 22)

14.5.07

I am an asphalt flower breaking free



Perdidos para sempre os campos de tulipas, talvez um malmequer de beira de estrada, desesperado entre o querer ser visto e o pânico de ser colhido. Talvez.

22.4.07

to be continued...

Passou-lhe o frio, o cansaço e o sono.
Desde aquela tarde começou a ter insónias, nasceu-lhe uma mão cheia de cabelos brancos e nunca mais saiu de casa sem levar consigo os comprimidos para as dores de cabeça.
Havia dias que se interrogava se teria valido a pena, outros em que se limitava a rogar pragas silenciosas à vida.
Nos intervalos disto tudo, arranjava os pés às madames de Queluz de Baixo com um sorriso seráfico. Quando o mês era bom comprava mais um cd do Julio Iglesias, que a colecção de vinis tinha de levar um apetudeite.

quizzómania 3_cena romântica

A cena dos cartazes no Love Actually

quizzómania 2_vilão

The Joker 42%

The Clown Prince of Crime. You are a brilliant mastermind but are criminally insane. You love to joke around while accomplishing the task at hand.



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21.4.07

quizzómania 1_super-herói

Spider-Man 75%

You are intelligent, witty,
a bit geeky and have great
power and responsibility.



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9.4.07

norte

Lisboa_Algarve_Serpa_Coimbra_Vimeiro_Palma de Maiorca_Edimburgo_Nottingham_Veneza_Macau_Dublin
(não me lembro de mais e a ordem não será exactamente esta...)

Dei por mim a pensar que, mal ou bem, sentir-me renovada ano após ano, em cada Páscoa que celebro, passa por caminhos de dentro e de fora. Aprender a crer e a ser humildemente cristã em diferentes latitudes e longitudes faz parte de mim.

3.4.07

para a ilha (ainda!) do lado

Porque estás mesmo aqui ao lado... e estás tão longe (um problema de sempre...)
Porque te fazes presente com mimos e gestos que só tu consegues que caibam dentro de um envelope.
Porque sonhas e danças e flutuas num mundo muito teu, num mundo weeeeeeeeeeeeee!
Porque tenho saudades tuas.

18.3.07

manifesto pró-sonho bom

Ando com medo dos meus sonhos.
Não que sejam premonitórios ou pesadelos, mas nos últimos tempos sonho em retaguarda.
Sempre que me lembro do que sonho, passo as noites a projectar para o futuro o que devia estar trancado a sete chaves no baú. E não é bom. Não me faz bem. Não me ajuda a ser feliz.
Quero sonhos cor-de-rosa. Quero acordar com o coração aos pulinhos. Quero ter a certeza de que a primavera está à espreita e me vai presentear com uns pós de perlimpimpim.

11.3.07

dos meus azuis

Se quiseres fazer azul,
pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,
que possas levar ao lume do horizonte;
depois mexe o azul com um resto de vermelho da madrugada,
até que ele se desfaça;
despeja tudo num bacio bem limpo,
para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areia do meio-dia,
até que a cor pegue ao fundo de metal.
Se quiseres, para que as cores se não desprendam com o tempo,
deita no líquido um caroço de pêssego queimado.
Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez ali o puseste;
e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre na superfície dourada.
Podes, então,
levantar a cor até à altura dos olhos,
e compará-la com o azul autêntico.
Ambas as cores te parecerão semelhantes,
sem que possas distinguir entre uma e outra.
Assim o fiz - eu, Abraão ben Judá Ibn Haim,
iluminador de Loulé - e deixei a receita a quem quiser,
algum dia, imitar o céu.

Nuno Júdice

12.2.07

'paz podre'

Entre aspas porque te roubei o nome.
Paz podre porque não vejo, não ouço, não sinto. Porque estou longe de corpo e de cabeça, com este meu dom tremendo de fechar as comportas e tornar-me estanque.
Paz podre porque posso ajudar e não quero, porque tenho raiva e maus pensamentos e enfureço-me contra os desígnios do mundo quando não seguem o rumo que eu lhes sonhei.
Paz podre que inveja, que rebenta entranhas, que me faz ter insónias, desinquieta-me e incomoda-me.
Paz podre... podre é tudo aquilo que a paz não devia ser, mas bem cá no fundo, continuo a interrogar-me se não é simplesmente mais fácil fechar os olhos e continuar assim: putrefactamente em paz.

28.1.07

there she goes

Não resisti. Isto sou eu com treze anos. Isto sou eu cheia de medos e paixonetas e amizades até ao fim do mundo e mais além. Isto sou eu de blusão Mustang e camisinha xadrez. Isto sou eu todos os dias antes de ir para o liceu, com a mãe a ameaçar que me tirava o leitor de cassetes e eu certa de que se não ouvisse esta música antes de sair de casa o dia não me ia correr bem...

24.1.07

referendo

Ontem foi noite de primeiro debate... vá, sessão de esclarecimento. Talvez fossemos as únicas indecisas na sala (dou-te razão!) e por isso mesmo fez-me bem ouvir. A pergunta de dia 11 não está bem formulada, as respostas para o eterno 'e depois' não existem, e eu, que continuo a não gostar de gente panfletária, só me convenço pela serenidade.

12.1.07

o primeiro conto

Procurou a caneta preta em cima da secretária e desencantou-a no fundo da carteira, já com pouca tinta, mas com o vício de mão que só uma caneta com meses de uso consegue ter. Pequenina e firme no traçado grosso, como que a disfarçar as dúvidas de quem escreve.
Rabiscou os costumeiros quadrados e figurinhas geométricas no canto da folha branca e sorriu. Assim só. Sem mais nada. Sorriu por estar viva. Por estar sol. Por ter os olhos abertos e gostar de marcar datas no calendário.

9.1.07

2007

É ímpar mas não me mete medo.
Talvez me assuste um bocadinho, como tudo o que é novo.
Os últimos dias passaram-se entre não saber bem se me sinto serena ou apática.
Aposto-me no futuro do dia e numa promessa única: mudar. Por dentro e por fora.
Talvez seja esta a hora.
Confio.