22.11.04

Saudades do futuro

Da esplanada em vão me projecto para lá donde me sinto. Tento ver sem me ver, na esperança súbita de saber em que movimentos me finto. Naquele entrecruzar constante, neste chocar sem chocar, onde o espaço é quase tudo e o tempo é quase nada, me tento em vão ver passar.
Uns vão rindo outros sorrindo, outros vão de rosto mudo, há quem simplesmente vá numa fé que o vento varra tudo...


Trovante

E há quem simplesmente tenha este dom de pôr em palavras o que eu não consigo dizer, o que me vai consumindo de incertezas quando me sinto pouco mais que espectadora de vidas.

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