Dias ao de leve
Há dias em que devia ser obrigatório sair-se de casa de pantufas. Passar o dia em pézinhos de lã, sem fazer barulho e sem pisar com força. Dias de bailarina, delicados, suaves, que tocam sem incomodar.
Vermelho-negro num frasco de vidro com rolha de cortiça, guardado no armário ferrugento da casa de banho. Poção-mágica? Veneno sem i? Planeta? Frente e verso em linhas descosidas.
Há dias em que devia ser obrigatório sair-se de casa de pantufas. Passar o dia em pézinhos de lã, sem fazer barulho e sem pisar com força. Dias de bailarina, delicados, suaves, que tocam sem incomodar.
Posted by joana at 9:53 da tarde
1 comentário:
pois... panfufas!... mas hoje chove e as pantufas molhar-se-iam!
ate breve, joao
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