Hoje, Mozart toca baixinho
Faz hoje nove anos que partiste. De repente, sem avisar, sem despedidas, imprevisível como foste toda a vida.
Não me lembro de ter sentido outra dor tão funda. Passei da incredulidade à tristeza muita, senti-me abandonada, perdida, sem o porto seguro do teu cabelo cor de prata e do riso que se ouvia no fim da rua.
Tenho saudades e sei que continuas perto, a ensinar-me desta vez o verdadeiro significado da vida eterna.
Obrigada avô.
1 comentário:
só para dizer que todos temos uma dor gigante, maior que nós, maior que as outras todas. E que bom que é que ela seja só uma!
Enviar um comentário