3.1.06

someday, sometime, somewhere

Desta vez não se esquivou à resposta. Sorriu desajeitada e deixou que as palavras saíssem.
Depois, foi tempo de perceber que assim se sentia feliz, que havia espaço na sua vida para o tanto amar silencioso.
Despediu-se com o costumeiro 'até já' e saiu de mansinho.
O mar que fez então nascer dos olhos era mais salgado que o horizonte. Ainda assim, antes de mergulhar, deixou a chave debaixo do tapete.

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