12.4.05

boa noite

De cada vez que me acho senhora da verdade sou desarmada.
De cada vez que tenho a presunção de saber tanto aprendo que sei coisa nenhuma.
E sorrio ao pensar que é convosco que vou trilhando os meus passos em volta, na vertigem boa de um trapézio com rede.
Do muito pouco se faz nascer a intimidade que preenche os dias... basta querer, e querer só, às vezes também basta.

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