19.4.05

diz-me o que lês, dir-te-ei quem és

Quando a leitura deixa de ser só fruição e passa a fazer parte do quotidiano profissional, sinto que tenho uma desculpa e posso respirar fundo e acreditar que ainda há esperança para a minha sanidade mental.
Num micro-universo que não chega a duas semanas, os pratos do dia foram putos a fumar charros como entrada, seguidos por famílias multiproblemáticas, psicologia do adulto e do idoso à sobremesa e uma terapia narrativa da ansiedade a acompanhar o café.
Sou, literalmente, um odre de inconsciente(s).

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