2.8.05

norte

Roubando o (des)norte a um moinho de sonhos, quero ter o direito de me contradizer… todos os dias, se preciso for…

Assim vou andando e sentindo neste querer ser árvore ou outra coisa qualquer que tenha pé no chão e raiz bem sulcada na terra, e umas folhas esvoaçantes por aí, a andarilhar, a ver o mundo, a ser mais com ele e por ele do que a pequenez do meu quintal.

Agarras-te à hora
Em que o tempo não passou
Mergulhas nas cores
Que a loucura te emprestou
E quando te vês para lá do espelho
Encontras a solidão

Descobres o Mundo
De quem tem pouco a perder
E sobes às estrelas
Que ontem não podias ver
E perdes o medo de estar só
No meio do multidão

Tradições
Atrás de contradições
Fizeram-te abrir os olhos
Podes dizer:
Eu... sou


Jorge Palma

1 comentário:

Anónimo disse...

joao? sou eu o joao luis! ;)