Do início. Volto para trás. Os acordes são absolutamente familiares. A letra ainda não, como sempre. A estranheza inicial de um balbuciar titubeante e sôfrego afasta o que ouço do que trauteio. Insisto. Já está em mim, agora é inevitável, é uma mera formalidade aprender-lhe as manhas da linguagem. Insisto. Faz-me bem ouvir-te. Acompanhas-me, dizes-mo sem rodeios, e eu acredito. Assim, de forma simples, como deviam ser todas as coisas realmente importantes.
Não gosto que a música doze comece e sou mais rápida que o futuro. Apaziguo-me. Respiro fundo. Sei que esta ainda não é a minha paz, mas é bom deixar-me envolver.
28.9.05
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1 comentário:
quando nos rendemos às inevitabilidades de certas coisas, a vida nào dói tanto, e ficas mais perto dessas palavra-chave que vão abrindo portas e janelas pelo mundo...posso ouvir contigo?
beijos muitos
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