25.11.05

turbilhão

Dói-me: a mais longa promessa da minha vida não foi de alma, não foi de entrega, não foi a alguém.
Hoje era preciso chuva.
Que me lavasse por dentro e por fora. Mais forte que o meu sorriso contristado, mais forte que a minha vontade de não cair de novo na devastadora tentação do e se...
Hoje era preciso sol.
Que me secasse esta torrente de ideias descompassadas, que me iluminasse o futuro agrilhoado a um cofre, me passasse as mãos pelo cabelo e me conseguisse realmente convencer a não ficar triste.

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