17.7.04

Aquarela

Tenho a ponta do nariz queimada pelo sol da tarde e no corpo aquele torpor que não chega a ser cansaço. Hoje o dia foi retrato de si mesmo, espelho de água, risos e sorrisos sobre um rio que deixou de ser basófias, para desaguar docemente ao sabor das nossas mãos de alvenaria feita barragem. Soube-me bem. Fugi, nem sei bem de quê e dei por mim num cenário desconhecido, quase Aquarela... 

http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/aquarela.htm 

"Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço um mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está..." 

Toquinho e Vinicius... vale a pena espreitar!

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